| Foto: EFE / Alex Hofford

A polícia de Hong Kong usou gás lacrimogêneo para dispersar protestos pró-democracia neste domingo (28) e avançou contra a multidão que bloqueava uma importante via do distrito administrativo, depois dos alertas contra manifestações ilegais.

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O local viveu uma situação de caos quando manifestantes se reuniram junto às barricadas policiais que cercavam os ativistas. Os manifestantes afirmam ter lançado uma "nova era" de desobediência civil, para pressionar a China a garantir democracia plena para Hong Kong.

Policiais, com capacetes e máscaras de gás, usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Os manifestantes fugiram, chamando os policiais de covardes.

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Os manifestantes, contudo, retornaram, e no início da noite dezenas de milhares de pessoas ocupavam as ruas, inclusive do lado de fora de um importante shopping center que leva ao distrito financeiro. O gás lacrimogêneo foi novamente usado contra a multidão.

A polícia não usava gás lacrimogêneo em Hong Kong desde os protestos durante reunião da Organização Mundial de Comércio (OMC) em 2005.

"Vamos lutar até o fim. Não vamos desistir", afirmou Peter Poon, um manifestante na faixa dos 20 anos.

Leung Chun-ying, líder de Hong Kong, prometeu agir contra o movimento conhecido como Occupy Central with Love and Peace.

"A polícia está determinada a lidar com a situação de acordo com a lei", disse ele.

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Um porta-voz do Escritório da China para Assuntos de Hong Kong apoiou as ações da administração local.