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A Assembleia Federal da Alemanha reelegeu Horst Köhler como presidente do país por mais cinco anos, em votação realizada neste sábado (23) no histórico Reichstag (Parlamento).

Köhler foi eleito em primeiro turno por 613 dos 1.224 membros da Assembleia Federal, que é integrada pelos 612 deputados do Bundestag (câmara baixa do Parlamento) e por representantes dos 16 estados federados.

Assim como há cinco anos, a candidata social-democrata Gesine Schwan foi quem saiu derrotada da eleição, que coincidiu com os festejos pelos 60 anos da República Federal.

A vitória em primeiro turno de Köhler, de 66 anos, dá um importante ânimo aos conservadores de Merkel antes das eleições parlamentares de setembro, nas quais ela buscará um segundo mandato de quatro anos.

Os presidentes alemães não têm poder político real, mas antigos ocupantes do cargo, como Richard von Weizsaecker, transformaram a presidência em uma autoridade moral para o país, gerando reflexão e debate em seus discursos.

O partido de Merkel lidera as pesquisas de opinião pública para as eleições de setembro, mas não sabe se continuará com a chancelaria devido a uma complexa matemática na coalizão.

O presidente alemão tem a função de chefe de Estado. Na prática, ele seria o equivalente ao ministro da Casa Civil do Brasil, o que representa que ele tem que fazer o governo funcionar, fazendo acordos entre os partidos políticos.

Mas a semelhança fica praticamente por aí. Se no Brasil o ministro é escolhido diretamente pelo presidente da República, na Alemanha ele é eleito por deputados federais e estaduais. E, quando assume o cargo, ele precisa esquecer do próprio partido na hora de tomar decisões. Ele não precisa ser um conciliador, ele tem que ser um durante os cinco anos de mandato.

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