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Os esforços militares americanos para construir unidades de tratamento e laboratórios para testar pacientes com ebola na África, além de treinamento médico, devem custar US$ 750 milhões no período de seis meses, afirmou David Rodriguez, comandante das tropas americanas na África.
Três pessoas foram hospitalizadas ontem na Espanha e estão sendo monitoradas para tentar impedir a disseminação do vírus ebola no país. Na segunda-feira, houve a confirmação de que uma enfermeira está internada com a doença ela contraiu o vírus em território espanhol no primeiro caso de transmissão da febre hemorrágica fora da África.
O marido da enfermeira doente e outras duas pessoas estão sendo monitoradas no hospital, disseram autoridades de saúde em uma coletiva de imprensa em Madri. Um dos hospitalizados é um funcionário de saúde que está com diarreia mas não tem febre. O outro é um espanhol que deixou a Nigéria.
Com a crescente preocupação em todo mundo de que a epidemia de ebola se espalhe para além da África Ocidental, as autoridades espanholas buscaram reassegurar ao público que estão lidando com a ameaça.
Vinte e duas pessoas que tiveram contato com a enfermeira estão sendo monitoradas, disse Perez-Santamaria. Eles não foram isolados, mas têm as temperaturas medidas duas vezes ao dia.
Ainda não está claro como a enfermeira contraiu a doença. Ela saiu de férias após a morte do segundo dos missionários que tratava, em 25 de setembro, mas não deixou Madri, ressaltaram as autoridades.
Ela começou a se sentir mal em 30 de setembro e foi diagnosticada com ebola na segunda-feira. "Isso nos pegou de surpresa", disse Perez-Santamaria. "Estamos revisando os protocolos para torná-los melhores."
Um porta-voz para a Comissão Europeia disse que o caso vai ser discutido hoje em uma reunião do Comitê de Segurança de Saúde da União Europeia. "A prioridade ainda é descobrir o que de fato aconteceu", disse.
Brasil
O governo brasileiro deve anunciar uma ajuda adicional para o combate ao ebola na África. A decisão atende pedido feito à presidente Dilma Rousseff pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante Assembleia-Geral, há duas semanas. O tema foi discutido ontem em reunião de ministros brasileiros.