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Oriente Médio

Houthis reivindicam ataque com mísseis contra cidade portuária no sul de Israel

O porta-voz militar dos houthis, Yahya Sarea: milícia realiza ataques contra Israel pelo mar e pelo ar (Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB)

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O porta-voz militar dos rebeldes xiitas houthis do Iêmen, Yahya Sarea, assumiu nesta terça-feira (19) a responsabilidade por um ataque com mísseis contra a cidade portuária de Eilat, no sul de Israel, no âmbito de operações contra a guerra na Faixa de Gaza.

Em um comunicado, Sarea afirmou que os insurgentes lançaram um número indeterminado de mísseis balísticos contra “posições israelenses" na cidade de Eilat e que os projéteis atingiram "com sucesso" os alvos, os quais não especificou.

A nota não detalhou os danos ou possíveis vítimas causadas por esta ação, mas relatou outras operações realizadas em paralelo, entre as quais um ataque contra o navio americano "Mado", no Mar Vermelho, com um número adequado de mísseis navais.

Nesta segunda (18), o Exército israelense informou em um comunicado que um “alvo aéreo suspeito”, vindo da região do Mar Vermelho, caiu em uma área aberta perto de Eilat. “O objeto foi controlado pela Força Aérea israelense e não houve danos ou feridos”, disse o Exército em breve nota, sem oferecer mais detalhes sobre o incidente.

Os houthis iniciaram ações em retaliação à ofensiva israelense na Faixa de Gaza no último dia 19 de novembro, o que levou as principais companhias marítimas a desviarem suas rotas e, em vez de transitarem pelo Mar Vermelho, agora circundam todo o continente africano em torno do Cabo da Boa Esperança.

Além dos navios comerciais, os rebeldes também intensificaram as suas operações contra navios de guerra americanos e britânicos destacados no Mar Vermelho para proteger a via navegável estratégica, através da qual se estima que passe cerca de 15% do comércio marítimo global.

Há aproximadamente duas semanas, três marinheiros foram mortos em um ataque a um navio, na primeira vez que uma ação dos houthis resultou em perdas civis, e uma semana antes outro navio foi afundado por ataques de mísseis.

Os rebeldes controlam grandes regiões do norte e do oeste do Iêmen desde que pegaram em armas em 2014 contra o governo iemenita internacionalmente reconhecido.

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