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Espaço

Hubble vê minigaláxias do passado cósmico

Sandero será fabricado na Renault de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba | Divulgação/Renault
Sandero será fabricado na Renault de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (Foto: Divulgação/Renault)

Como você faz uma grande galáxia? Juntando pequenas galáxias, ora! Essa já era uma velha suspeita dos cientistas, mas acabou de ganhar confirmação de observações dos telescópios espaciais Hubble e Spitzer.

Em imagens coletadas por esses instrumentos, os astrônomos conseguiram encontrar nove das menores e mais discretas galáxias já observadas no Universo distante. Elas são de uma época em que o cosmos tinha menos de 1 bilhão de anos de idade (hoje ele tem 13,7 bilhões de anos).

Segundo estimativas feitas com a ajuda dos "olhos" de infravermelho do Spitzer, as menores dessas galáxias têm um milésimo do tamanho da nossa, a Via Láctea.

"Essas estão entre as galáxias de mais baixa massa já observadas diretamente no Universo antigo", disse Nor Pirzkal, pesquisador do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, em Baltimore (EUA). Ele foi um dos cientistas envolvidos na descoberta e descrição dessas galáxias.

Os cientistas imaginam que, no começo, as primeiras galáxias do Universo (definidas como grandes agregados de estrelas que giram em torno de um centro comum) tenham sido como essas. Então, em seu balé cósmico regido pela gravidade, sucessivas colisões galácticas teriam produzido as versões maiores, como a Via Láctea.

E eles confirmaram que, de fato, essas são imagens de galáxias jovens. Pela luz que elas emitem, é possível perceber que não existem estrelas velhas em seu interior, dando a entender que esse estado era o início de suas vidas galácticas.

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