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Dezenas de pessoas receberam com gritos de "assassino, assassino" o candidato nacionalista peruano Ollanta Humala neste domingo, no momento em que ele chegava a uma seção eleitoral para votar na eleição presidencial.

Humala, um militar da reserva que durante a campanha foi denunciado por supostas violações contra os direitos humanos em sua carreira no Exército, foi acompanhado de sua mulher ao centro de votação localizado em um bairro residencial de Lima, lotado de jornalistas e curiosos.

Assim que entrou na Universidade Ricardo Palma, no distrito de Surco, Humala foi cercado por uma multidão que tentou atacá-lo, jogando também papéis e lixo sobre o candidato.

O candidato nacionalista, que conta com grande apoio das camadas mais pobres do país, lidera as intenções de votos, mas deve disputar um segundo turno, do qual sairia derrotado, segundo pesquisas de opinião.

Durante a campanha, Humala foi alvo de várias acusações e a mais grave foi a de que teria cometido violações contra os direitos humanos em 1992, quando era chefe de uma base militar em uma área em que predominavam a guerrilha e o narcotráfico.Segundo denúncias de familiares das vítimas, o militar da reserva supostamente assassinou três suspeitos de serem guerrilheiros, cujos corpos teriam desaparecido.

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