O presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, prometeu na terça-feira trabalhar pela unificação do Peru e da Bolívia, o que segundo ele seria essencial para mitigar a pobreza que aflige grande parte da população de ambos os países.

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Humala lançou a proposta durante uma breve visita a La Paz, em meio a louvores à "revolução na democracia com inclusão social" promovida por seu amigo Evo Morales, presidente da Bolívia, a quem chamou de "compatriota", e com quem disse partilhar a defesa do povo perante os "poderes econômico".

"Sonho com a reunificação do Peru e da Bolívia, sonho que em algum momento essa linha fronteiriça (entre os dois países) desapareça, e que voltemos a ser uma só nação, um só país", disse o esquerdista Humala, que toma posse em 28 de julho.

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Aplaudido por centenas de líderes sociais e políticos após um almoço oferecido por Morales, Humala disse se inspirar no marechal Andrés de Santa Cruz, que estabeleceu e presidiu no século 19 uma efêmera Confederação Peru-Boliviana, que acabou sendo derrotada pela Argentina e o Chile.

"Vamos trabalhar para pôr os alicerces da unificação, de uma só nação", acrescentou, assegurando que a integração deveria abranger toda a América Latina, região que segundo ele "não é a mais pobre, mas sim a mais desigual".