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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, deu a declaração durante coletiva em Budapeste
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, deu a declaração durante coletiva em Budapeste| Foto: EFE/EPA/Szilard Koszticsak

A Hungria não participará nos próximos esforços da Otan para apoiar a Ucrânia na defesa da agressão russa, mas também disse que não vai se opor a outros parceiros da Aliança Atlântica, anunciou nesta quarta-feira (12) o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

A Hungria não participará das reuniões relacionadas às atividades que serão acordadas na próxima cúpula da Otan, em julho, em Washington, disse Stoltenberg.

O secretário-geral explicou que a Otan aceita a posição de Budapeste, enquanto o governo húngaro se comprometeu a não se opor e “permitir” as ações de apoio a Kiev por parte de “outros aliados”, conforme acordado por ambos os políticos na reunião à porta fechada desta quarta.

Foi também acordado que os fundos húngaros não seriam utilizados para estas ações.

“A Hungria deixou claro nas negociações de hoje que não quer bloquear as decisões da Otan que, apesar de divergirem da posição húngara, são apoiadas pelos outros países-membros”, confirmou por sua parte Orbán.

O primeiro-ministro afirmou que no seu encontro com Stoltenberg destacou que, de acordo com os estatutos da Otan, não há obrigação de os aliados participarem em ações fora do território dos países-membros.

A Hungria “recebeu as garantias necessárias”, disse Orbán, destacando que seu país continuará sendo um membro leal e empenhado da Aliança Atlântica.

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