As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que Hussam Abu Harbeed, comandante do grupo terrorista Jihad Islâmica no norte da Faixa de Gaza, foi morto durante um ataque aéreo israelense conduzido nesta segunda-feira (17). A Jihad Islâmica não confirmou a informação.
Em resposta, uma bateria de foguetes foi disparada contra comunidades israelenses perto da fronteira com Gaza nesta manhã. Durante a madrugada, o exército israelense bombardeou mais 15 quilômetros de túneis usados pelo Hamas. A operação envolveu 54 caças e 110 munições que atingiram 35 alvos. Entre esses alvos também estavam nove casas que, segundo as IDF, pertenciam a comandantes do Hamas e eram usadas para armazenar armas.
Pelo menos 198 pessoas, incluindo 58 crianças, morreram na Faixa de Gaza, desde o início do conflito, na segunda-feira passada (10). As IDF conduziram mais de 800 ataques aéreos em Gaza, matando mais de 130 terroristas, segundo as autoridades israelenses.
Centenas de crianças ficaram feridas no confronto. Uma menina de seis anos foi resgatada depois de ficar sete horas sob os escombros do que era sua casa, destruída durante um ataque israelense que matou sua mãe e seus quatro irmãos no fim de semana.
Israel também foi criticado por ter destruído, no sábado, um prédio que abrigava várias redações de veículos de imprensa, como a Al Jazeera e a Associated Press. A ONG Repórteres Sem Fronteiras e a Anistia Internacional pediam que o Tribunal Penal Internacional (TPI) investigue esse bombardeio como um possível crime de guerra.
"Ao destruir intencionalmente os meios de comunicação, as Forças de Defesa de Israel não estão apenas infligindo danos materiais inaceitáveis às operações de notícias. Eles também estão, de forma mais ampla, obstruindo a cobertura da imprensa de um conflito que afeta diretamente a população civil", disse Christophe Deloire, secretário-geral da ONG Repórteres sem Fronteira.
O presidente e CEO da AP, Gary Pruitt, disse que "o mundo saberá menos do que está acontecendo em Gaza por causa" do ataque ao prédio.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu o bombardeio como "perfeitamente legítimo", alegando que havia "um escritório de inteligência para a organização terrorista palestina alojado naquele prédio que planeja e organiza ataques terroristas contra civis israelenses".
Do lado israelense, 10 pessoas morreram em decorrência dos foguetes lançados pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, incluindo duas crianças. Segundo as IDF, cerca de 3.150 foguetes foram disparados contra o território, dos quais 90% foram interceptados pelo Iron Dome. As autoridades israelenses informaram também que cerca de 460 foguetes falharam.
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