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As forças de segurança do Iêmen prenderam, no sábado (30), uma mulher que eles acreditam que esteja envolvida no envio dos pacotes explosivos aos EUA, disse um oficial das forças de segurança.

A prisão foi a primeira desse caso, que desencadeou um alerta de segurança internacional, depois que dois pacotes com bombas, ambos enviados do Iêmen e endereçados a sinagoga em Chicago, foram interceptados na Grã Bretanha e em Dubai.

"Forças de Segurança Nacional só conseguiram prender a mulher", disse o oficial, acrescentando que a mulher tinha sido localizada a partir de um número de telefone que ela havia deixado com a empresa de envio de cargas.

O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh disse anteriormente, que as forças de segurança haviam cercado a casa em um local secreto, onde a jovem mulher, que se acreditava que havia enviado os pacotes, estava escondida. Ele não deu maiores detalhes sobre a mulher.

"O Iêmen está determinado a continuar a lutar contra o terrorismo e a al Qaeda e a cooperar com seus parceiros. Mas não queremos que ninguém interfira com os negócios do Iêmen, para caçar os integrantes de al Qaeda", disse Saleh em uma rápida aparição para aos jornalistas, que não puderam fazer perguntas.

Saleh também disse que o Iêmen ficaria grato por mais cooperação dos governos dos EUA, Grã Bretanha e da Arábia, no que se refere à inteligência, dizendo que havia uma falta de coordenação com suas agências de segurança.

A Grã Bretanha disse que acreditava que o dispositivo encontrado na sexta-feira a bordo de uma avião de carga, no seu aeroporto de East MIdlands, era uma bomba, grande o suficiente para derrubar um avião e estava preparada para explodir a bordo.

"Acreditamos que o dispositivo estava preparado para explodir dentro do avião. Não podemos ter certeza sobre quando exatamente isso deveria acontecer," disse o primeiro-ministro David Cameron a repórteres.

A Casa Branca disse que as bombas tinham a marca da al Qaeda, mais exatamente do seu braço iemenita, a al Qaeda na Península Árabe.

Pelo menos um dos pacotes continha PETN, o explosivo usado na tentativa frustrada de explodir um avião americano no Natal do ano passado.

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