O Iêmen prendeu 29 suspeitos da Al Qaeda após um ataque surpresa ao grupo que visava prevenir contra ataques a instalações de petróleo e interesses estrangeiros inclusive a embaixada britânica, informou o chefe de segurança nacional, Ali Mohammad Al-Ansi.

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A presença da Al Qaeda no Iêmen tem crescido no último ano, e Washington já disse que um nigeriano que tentou explodir um avião norte-americano no dia do Natal alegou ter tido ajuda de militantes do grupo no país árabe.

Ansi afirmou, em texto no site do Ministério da Defesa, que a Al Qaeda havia planejado ataques a instituições governamentais iemenitas e à embaixada britânica em Sanaa.

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"Até agora 29 pessoas foram detidas e autoridades ainda estão investigando e perseguindo o restante dos terroristas", assegurou ele em informações publicadas nesta segunda-feira.

Ansi não comentou sobre a tentativa de explodir o avião norte-americano no Natal, episódio que voltou as atenções para o Iêmen.

O nigeriano Umar Farouk Abdulmatallab, acusado de tentar explodir um avião da Northwest Airlines tem ligações com o país.

Em interrogatório realizado pelos EUA, Abdulmutallab alegou que agentes secretos da Al Qaeda no Iêmen deram a ele um dispositivo explosivo e o treinaram para detoná-lo.

O Iêmen já realizou dois grandes ataques-surpresa à Al Qaeda nesse mês. Na semana passada, mais de 30 membros da Al Qaeda foram mortos em um ataque aéreo surpresa. Entre os possíveis mortos estavam os dois principais líderes da Al Qaeda na Península Arábica e um padre muçulmano norte-americano ligado a um homem que matou 13 pessoas na base militar dos EUA.

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O ataque anterior, em 17 de dezembro, matou cerca de 30 militantes na província oriental de Abyan e em Arhab, ao nordeste de Sanaa, segundo o governo.

Os Estados Unidos e a Arábia Saudita, que faz fronteira com o Iêmen, temem que a Al Qaeda use a instabilidade no país para realizar ataques na maior região exportadora de petróleo do mundo.