O mapa do terror islâmico no Oriente Médio sofreu uma grande mudança nos últimos cinco anos. Após serem alvos de atentados sangrentos de grupos ligados à Al-Qaeda, Arábia Saudita, Jordânia e Egito implementaram políticas de combate ao terrorismo que reduziram a atividade dessas organizações nos seus territórios, obrigando-as a buscar novos locais para perpetuar suas carnificinas.
Como nos anos 1990, o Iêmen voltou a ser um dos paraísos da Al-Qaeda. No mês passado, a rede terrorista se unificou em apenas um grupo em toda a Península Arábica, anunciou em 20 de janeiro o líder Nasir al-Wuhayshi em sites islâmicos. O novo grupo consistirá na união da Al-Qaeda na Arábia Saudita com a organização que era liderada por Wuhayshi no Iêmen.
No entanto, segundo relatório da agência de risco Stratfor, ao qual o Estado teve acesso, a reorganização da Al-Qaeda na região não foi uma unificação de iguais. Há quase três anos nenhum atentado é cometido no território saudita, enquanto o Iêmen, cujo regime é mais fraco, é alvo constante de ataques.
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