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Berlim (EFE) — A Igreja católica alemã indenizou com uma quantia simbólica de 2.556 euros cada uma das 594 pessoas condenadas a trabalhos forçados nas 27 dioceses deste país durante o Terceiro Reich do ditador Adolf Hitler. O presidente da conferência episcopal, o cardeal Karl Lehmann, e o presidente de Cáritas na Alemanha, monsenhor Peter Neher, fizeram ontem, em Mainz, um balanço do fundo de indenizações criado pela Igreja Católica alemã para os trabalhadores forçados do nazismo. Enquanto a Igreja evangélica alemã decidiu contribuir com o fundo criado pelas companhias alemãs para indenizar os trabalhadores forçados, a Conferência Episcopal alemã criou em agosto de 2000 um fundo próprio, depois que foi demonstrado que empregou escravos do nazismo em algumas paróquias alemãs.

O cardeal Karl Lehmann garantiu ontem que o pagamento desta indenização aos escravos do nazismo supõe "um gesto de desculpa e reconciliação, que tem um grande significado para as pessoas afetadas". O presidente da Conferência Episcopal alemã disse que, até agora, foram realizados pagamentos no valor de 1,49 milhão de euros dos 2,5 milhões de euros com que conta o fundo de indenizações da Igreja Católica alemã.

A maior parte das 594 pessoas que receberam uma indenização da Igreja Católica alemã são da Polônia (289) e da Ucrânia (150 pessoas). A Igreja Católica alemã destinou também 2,5 milhões de euros do chamado "fundo de reconciliação" para financiar 175 projetos na Europa oriental.

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