Cidade do Vaticano A Congregação para a Educação Católica, departamento da Santa Sé que se encarrega da formação dos sacerdotes, trabalha há vários anos para definir a conduta que deve adotar a hierarquia da Igreja para com os candidatos homossexuais ao sacerdócio.
A congregação se ocupa com mais atenção do tema desde que estouraram escândalos relacionados à presença de sacerdotes pedófilos e homossexuais, em particular nos EUA. O teor do documento já está sendo divulgado.
Segundo o jornal Corriere della Sera, as recomendações estabelecem que todos os candidatos que não tenham sido "castos" por pelo menos três anos não poderão ser ordenados. Também não poderão ser padres aqueles que se declararem publicamente homossexuais, que exibem atitudes gays ou que participem de reuniões, clubes ou manifestações ligados ao homossexualismo. Cultivar interesses culturais relacionados ao mundo dos homossexuais, inclusive os mais privados e íntimos, como filmes, livros e internet, também é motivo para barrar um candidato ao sacerdócio.
A decisão, portanto, deixa uma lacuna para que homossexuais castos e discretos possam ser ordenados.