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A Igreja Católica no Chile disse nesta terça-feira ter 20 casos confirmados ou suspeitos de abusos de crianças por padres, e pediu o perdão das vítimas.

O monsenhor Alejandro Goic, presidente da Conferência Episcopal do Chile, disse que em cinco dos casos foram impostas sentenças. Há cinco julgamentos em andamento e em 10 outras ocasiões os padres foram absolvidos ou os resultados estão pendentes.

A imagem da Igreja Católica tem sido arranhada nos últimos anos por escândalos envolvendo o abuso sexual de crianças, na maioria meninos, por padres. Há também alegações de que os casos foram acobertados e até mesmo sugestões de que o papa Bento XVI teria lidado com casos de pedofilia de maneira imprópria quando era bispo na Alemanha e funcionário do Vaticano, antes de sua eleição em 2005.

"Não há lugar no sacerdócio para aqueles que abusam de menores, e não há nada que possa justificar este crime", disse Goic, lendo uma declaração após reunião da Conferência Episcopal do Chile.

"Para estas pessoas diretamente envolvidas e para as comunidades do Chile... pedimos o perdão e pedimos que comuniquem estes fatos", afirmou. "É nosso compromisso total ficar constantemente atentos para garantir que estes crimes graves não se repitam."

Os comentários de Goic ocorrem após o papa ter comemorado na véspera cinco anos à frente da Igreja Católica, com 1,1 bilhão de fiéis, chamando sua igreja de um "pecador ferido".

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