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A comissão que investiga na Holanda os abusos sexuais a menores cometidos por padres na década de 60, afirmou nesta terça-feira que as indenizações às vítimas são insuficientes e que a Igreja Católica também precisa "reconhecer" os incidentes e dar mais atenção aos afetados.

"A compensação econômica é importante, mas não é o bastante", declarou nesta terça-feira o presidente da comissão, o ex-ministro democrata-cristão Wim Deetma, de religião protestante, durante a apresentação de um relatório provisório sobre a investigação.

A comissão, que espera apresentar suas conclusões definitivas no fim do ano, propôs à Igreja nomear um de seus bispos para servir de interlocutor com as vítimas, pois considera necessária uma melhora na comunicação com as pessoas que sofreram os abusos.

A Conferência Episcopal da Holanda anunciou na segunda-feira que vai indenizar as vítimas de abusos sexuais em valores que oscilam entre 5 mil euros e 100 mil euros, de acordo com a gravidade.

Holanda investiga desde março de 2010 os supostos abusos cometidos por religiosos da Igreja Católica, e desde que a comissão começou quase 2 mil denúncias foram registradas.

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