Um dos homem-bomba identificado nas câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Ataturk, Istambul.| Foto: Reprodução/Câmera de segurança Rex

Autoridades turcas liberaram imagens de circuito interno de tv que mostram as ações de dois dos três suicidas responsáveis pelo ataque no aeroporto de Istambul nesta terça (28). Com a veiculação das imagens, ficou claro que os terroristas - que mataram pelo menos 42 pessoas - agiram com precisão mortal para atingir o maior número possível de indivíduos.

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Segundo o jornal britânico The Independent, o primeiro ministro turco Binali Yildirim afirmou que acredita-se que o primeiro homem-bomba detonou explosivos em um local externo à área de desembarque internacional. Essa estratégia poderia ter sido responsável por gerar um clima de caos na parte interna, favorecendo a entrada dos demais terroristas, que aproveitaram o momento para invadir o local.

Veja vídeos dos ataques em Istambul

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O homem, que vestia jeans e jaqueta em uma noite quente de verão na Turquia, foi detectado na entrada do aeroporto em uma imagem divulgada pela polícia do país.

Um dos homem-bomba identificado nas câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Ataturk, Istambul.  

Outro dos agressores foi identificado em um vídeo. Ele aparece correndo com um rifle na mão no meio do saguão do aeroporto.

De acordo com o Independent, as autoridades do país explicam que inicialmente os terroristas foram atrapalhados em sua missão por conta da segurança ostensiva no perímetro do aeroporto. “Quando os agressores não conseguiram passar pelo controle policial e pelos scanners, sacaram as armas e abriram fogo aleatoriamente na área de verificação de segurança”, contou o primeiro ministro.

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Estado Islâmico

Apesar de o Estado Islâmico não ter assumido a responsabilidade pelo atentado, há a possibilidade de que tenha adotado uma estratégia de distanciamento. “Possivelmente, o EI não quer ser visto como responsável pela morte de muçulmanos partidários, ou deseja impelir um conflito entre a Turquia e os rebeldes curdos”, esclarece Anthony Skinner, diretor da empresa de análise Verisk Maplecroft, ao Independent.

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Colaborou: Cecília Tümler

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