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Imagens publicadas em canais associados ao Grupo Wagner no Telegram mostram Yevgeny Prigozhin durante uma cúpula Rússia-África em São Petersburgo
Imagens publicadas em canais associados ao Grupo Wagner no Telegram mostram Yevgeny Prigozhin durante uma cúpula Rússia-África em São Petersburgo| Foto: Telegram/Orchestra_W

O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, que supostamente havia se exilado em Belarus após o motim fracassado de junho na Rússia, aparentemente está de volta ao país governado por Vladimir Putin.

Segundo canais no Telegram associados ao Wagner, Prigozhin foi visto em São Petersburgo, durante uma cúpula Rússia-África que está sendo realizada na cidade russa.

Imagens publicadas nesses canais mostram o líder mercenário cumprimentando um membro da delegação da República Centro-Africana (onde o Grupo Wagner tem histórico de atuação) e um diretor do canal de televisão Afrique Media, cujos nomes não foram informados.

Na semana passada, Prigozhin havia feito sua primeira aparição pública desde o motim fracassado, mas fora da Rússia: um vídeo publicado em canais pró-Wagner no Telegram mostrou um homem com a aparência do chefe do grupo paramilitar cumprimentando combatentes em Belarus.

O Grupo Wagner ajudou as tropas russas na invasão à Ucrânia, sendo uma das principais forças de assalto do país invasor na batalha pela cidade de Bakhmut. Entretanto, Prigozhin travou uma disputa pública com o comando militar russo, a quem acusou de incompetência e falta de apoio.

Em 24 de junho, os combatentes do Wagner entraram em território russo depois que o líder do grupo acusou a Rússia de ter atacado um acampamento da milícia. Entretanto, quando a marcha estava a cerca de 200 km de Moscou, o motim foi interrompido por meio de um acordo intermediado pelo ditador Alexander Lukashenko e Prigozhin aceitou se exilar em Belarus.

Desde então, as tropas do Wagner têm seguido para o país vizinho, com quem o grupo fechou uma parceria para treinamento de suas forças armadas.

Apesar de Putin ter afirmando publicamente que o motim foi uma traição, o próprio Kremlin revelou que o presidente russo se encontrou com Prigozhin após a rebelião.

Além disso, uma reportagem de um site independente em língua russa revelou que empresas do líder do Wagner conseguiram novos contratos para fornecer serviços de alimentação na Rússia mesmo após o motim.

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