Um pequeno barco que levava famílias afegãs bateu contra pedras e afundou na costa de uma ilha do Mar Egeu nesta terça-feira. Três mulheres e cinco crianças morreram afogadas. O acidente destacou as dificuldades de milhares de imigrantes que arriscam suas vidas para chegar à União Europeia.
A Grécia acusa a vizinha Turquia, de onde a embarcação partiu, de não fazer o suficiente para impedir que milhares de imigrantes ilegais aportem em seu território. Grupos de direitos humanos, por sua vez, pedem que as autoridades gregas melhorem o tratamento dado a imigrantes e a seus pedidos de asilo.
A guarda costeira disse que grandes ondas arrastaram a frágil embarcação com 18 pessoas a bordo para a costa rochosa da ilha de Lesbos. Sete homens, uma mulher e uma criança - todos afegãos - conseguiram nadar e estão em observação no hospital. A 18ª pessoa, identificada como um homem turco, foi detido sob acusações de contrabando.
Pelas leis de imigração gregas, traficantes envolvidos em acidentes fatais podem pegar pena de prisão perpétua e o pagamento mínimo de uma multa de 500 mil euros (US$ 700 mil).
Mais tarde, a guarda costeira localizou outros 45 imigrantes ilegais que haviam sido abandonados numa ilhota desabitada nas proximidades da ilha de Anafi, sudeste do Mar Egeu.
Localizada a penas oito quilômetros da costa oeste da Turquia, Lesbos é um dos principais pontos de chegada de imigrantes ilegais que usam barcos frágeis para entrar na Grécia.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião