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Pesquisa

Imigrantes ilegais têm apoio de 66% dos britânicos

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira revela que, para 66% dos britânicos, os imigrantes ilegais que estão na Grã-Bretanha há mais de quatro anos deveriam permanecer no país, se trabalham e pagam os impostos.

O estudo, realizado pela Fundação de Organização do Cidadão (COF, na sigla em inglês), indicou que entre os 1.004 britânicos entrevistados, dois terços crêem que os estrangeiros que solicitam asilo ou refúgio no país deveriam poder trabalhar legalmente.

O COF, entidade que reúne organizações religiosas, comunitárias e sindicais, acrescentou que apenas 21% dos consultados crê que o governo está agindo corretamente na questão da imigração.

A pesquisa faz parte da campanha "De estranhos e cidadãos", que procura conceder vistos de trabalho de dois anos aos imigrantes ilegais que estão no país há mais de quatro anos. A campanha conta com o apoio de líderes da Igreja da Inglaterra e do prefeito de Londres, Ken Livingstone.

Austen Ivereigh, que conduz o projeto, declarou que a sondagem "demonstra que os britânicos dão as boas-vindas aos imigrantes que trabalham e querem fazer parte da sociedade".

Ivereigh prossegue:"é precisamente o caso dos imigrantes ilegais que estão aqui há muito tempo. Eles criaram raízes na Grã-Bretanha porque encontraram trabalho e oportunidades aqui".

Segundo o Ministério do Interior, moram na Grã-Bretanha entre 310 mil e 570 mil imigrantes sem legalização. A campanha do COF propõe um programa de "regularização obtida", que daria aos imigrantes ilegais um visto de trabalho se estes conseguirem demonstrar um emprego estável e passar em um exame de inglês e cultura geral.

Keith Best, diretor executivo do Serviço de Ajuda ao Imigrante, declarou que a pesquisa "é um chamado para que os que trabalham sem documentos possam ter sua situação regularizada em benefício do erário britânico - já que o Tesouro poderia somar até dois bilhões de dólares por ano com sua legalização - e para que se dê dignidade àqueles que podem trabalhar". As informações são da Ansa.

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