A Casa Branca disse nesta quinta-feira (11) que a ajuda militar que os Estados Unidos vinham fornecendo à Ucrânia "parou completamente" devido à falta de um acordo no Congresso para continuar apoiando o país diante da invasão da Rússia.
"A assistência que estávamos fornecendo até agora foi completamente interrompida", disse John Kirby, porta-voz da Casa Branca, em uma entrevista coletiva.
O futuro da ajuda dos EUA à Ucrânia está sendo decidido atualmente no Congresso, onde a bancada do Partido Democrata - do presidente do país, Joe Biden - é majoritária no Senado e a do Partido Republicano - do ex-presidente Donald Trump - controlam a Câmara dos Representantes.
Biden pediu ao Congresso que aprovasse uma ajuda adicional de mais de US$ 55 bilhões (R$ 267,8 bilhões) para Kiev, mas a oposição republicana disse que só aprovará o novo pacote de ajuda se os democratas concordarem em implementar uma série de medidas na fronteira entre os EUA e o México para conter a escalada da migração ilegal.
Kirby usou a coletiva desta quinta para novamente pedir aos republicanos que aprovem a ajuda à Ucrânia, especialmente depois que a inteligência dos EUA concluiu que a Rússia estava usando mísseis balísticos norte-coreanos em alguns de seus últimos ataques à Ucrânia. "Os ataques que os russos estão realizando só estão aumentando. E agora eles estão usando mísseis balísticos norte-coreanos para realizá-los", enfatizou.
De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Moscou disparou pelo menos um desses mísseis balísticos contra a Ucrânia em 30 de dezembro de 2023 e também lançou vários mísseis balísticos norte-coreanos em 2 de janeiro deste ano, como parte de outro ataque à infraestrutura da Ucrânia.
Esses mísseis fizeram parte dos ataques da Rússia contra a Ucrânia no final de 2023 e no início deste ano.
Os Estados Unidos, maiores fornecedores de ajuda militar à Ucrânia, deram já forneceram a Kiev US$ 44,2 bilhões (R$ 214 bilhões) em ajuda militar desde o início da guerra, de acordo com dados do Departamento de Estado. (Com Agência EFE)
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