O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko participa de uma reunião do Conselho Estatal Supremo da União da Rússia e Belarus no Kremlin, em Moscou, Rússia, 06 de abril de 2023.| Foto: EFE/EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN
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A intenção de implantar armas nucleares táticas em Belarus é uma resposta à ampliação da OTAN, segundo justificou o Kremlin nesta quinta-feira (06).

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"A Aliança está se expandindo na direção da fronteira russa, não é a Rússia que está se aproximando da OTAN", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, ao responder a uma pergunta sobre os planos russos de implantar armas nucleares táticas em Belarus, embora seja exatamente o que a Rússia fez ao invadir a Ucrânia.

Por isso, acrescentou, a Rússia toma medidas para garantir sua segurança.

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Na quarta-feira, Peskov já havia prometido que Moscou tomaria medidas para reequilibrar seu sistema de segurança após a adesão da Finlândia à OTAN.

No entanto, esclareceu que a resposta da Rússia não será necessariamente imediata, uma vez que é um processo que requer “um certo tempo”.

Segundo o Kremlin, a expansão da Aliança Atlântica ameaça a segurança e os interesses da Rússia.

Por sua vez, o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, não descartou, em discurso recente perante o Parlamento, pedir à Rússia para implantar armas nucleares estratégicas.

Segundo Lukashenko, os "canalhas" no exterior "deveriam entender" e não tentar desestabilizar a situação.

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"Não vamos parar por nada para defender nossos países e nossos povos", acrescentou, referindo-se a Moscou e Minsk.