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O teste positivo do presidente Jair Bolsonaro para o novo coronavírus foi manchete em vários sites de notícias internacionais no início da tarde desta terça-feira (7). Vários veículos ressaltaram o fato de que o presidente brasileiro, em diversas ocasiões, subestimou a pandemia de Covid-19.
"O populista de 65 anos costuma aparecer em público para dar um aperto de mão com apoiadores e se misturar com multidões, às vezes sem máscara", escreveu a Associated Press. A BBC lembrou que Bolsonaro disse que a doença era uma "gripezinha" e o Washington Post revisitou várias frases em que o presidente brasileiro minimizou a Covid-19, inclusive quando ele disse que não se preocuparia em ser infectado por causa do seu "histórico de atleta".
Os veículos americanos salientaram o recente encontro entre o presidente brasileiro e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, na comemoração do dia da independência americana, em 4 de julho. "Chapman, que foi fotografado com Bolsonaro - ambos sem máscara - disse que não tem sintomas, mas será testado", noticiaram a Fox News e o Washington Post.
O site conservador americano National Review lembrou que Bolsonaro "frequentemente ignorou o conselho das autoridades de saúde" do Brasil e "juntou-se a grandes multidões de apoiadores".
Na Europa, o italiano Corriere della Sera publicou a notícia como manchete em seu site e salientou que Bolsonaro está se sentindo melhor e não tem mais febre. A chamada no britânico The Guardian afirmava que o presidente da "extrema direita" repetidamente banalizou a pandemia. A rede alemã Deutsche Welle noticiou que Bolsonaro, apesar do diagnóstico positivo, está bem e voltou a criticar medidas de isolamento impostas por autoridades estaduais.
Na América do Sul, o jornal argentino Clarín e o site Infobae salientaram que Bolsonaro passou a tomar hidroxicloroquina e que está se sentindo bem, apesar do diagnóstico positivo para a Covid-19.
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