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Palácio do Planalto, próximo à Praça dos Três Poderes, em Brasília (Brasil), durante operação em busca de novos explosivos
Palácio do Planalto, próximo à Praça dos Três Poderes, em Brasília (Brasil), durante operação em busca de novos explosivos| Foto: EFE/ Andre Borges

Grandes veículos de imprensa dos EUA, América Latina e Europa repercutiram as explosões que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (13). Um homem, apontado como transportador dos artefatos explosivos, morreu no local e o caso segue sob investigação.

Ainda durante a noite desta quarta, o jornal The New York Times noticiou que as autoridades tratavam o caso como "obra de um agressor solitário", que seria também a pessoa que morreu em uma das explosões.

O veículo destacou em sua matéria que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não estava em seu escritório no momento. Até o momento da publicação, o Times afirmou que as autoridades não haviam removido o corpo do local por preocupação de que dispositivos não detonados pudessem estar presos a ele.

O homem que morreu foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, ex-candidato a vereador em Santa Catarina pelo Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O jornal americano também destacou que as explosões ocorreram poucos dias antes da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, que contará com participação do presidente dos EUA, Joe Biden, do ditador da China, Xi Jinping e outros líderes mundiais.

O jornal The Washington Post também repercutiu o caso, destacando que as explosões forçaram juízes e funcionários do Supremo Tribunal Federal do Brasil a evacuar o prédio em Brasília.

Na publicação, o Post noticiou que a polícia havia bloqueado todo o acesso à área onde está localizado o STF, o Congresso e o palácio presidencial.

O assunto também foi capa do jornal britânico BBC na noite desta quarta-feira, que repercutiu reações de pessoas que transitavam pela região no momento das explosões, de autoridades brasileiras e de um assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que escreveu na rede social X: “Tem gente louca em todo lugar, em todos os espectros políticos, torcedores de todos os times, de todas as crenças e religiões”.

O jornal argentino Clarín reportou "múltiplas explosões" em frente à sede do Supremo Tribunal Federal do Brasil, a mais alta instância judicial de Brasília. Já o La Nación mencionou uma "forte operação" após as explosões na Praça dos Três Poderes que deixaram um morto.

O espanhol El País destacou em sua cobertura que "duas explosões com uma pessoa morta" colocaram o "coração político do Brasil em alerta máximo".

O veículo britânico The Guardian comentou o caso, destacando a proximidade com a cúpula do G20, no Brasil, agendada para os dias 18 e 19 de novembro.

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