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Eleição

Impulso da convenção faz Romney assumir liderança em pesquisa nos EUA

Mitt Romney (à esquerda) com seu vice, Paul Ryan. | Adrees Latif/ Reuters
Mitt Romney (à esquerda) com seu vice, Paul Ryan. (Foto: Adrees Latif/ Reuters)
Delegados assistem a vídeo da campanha presidencial de Mitt Romney. |

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Delegados assistem a vídeo da campanha presidencial de Mitt Romney.

Mitt Romney assumiu uma ligeira vantagem sobre o democrata Barack Obama na disputa presidencial norte-americana, aproveitando a visibilidade conferida pela Convenção Nacional Republicana desta semana, segundo pesquisa Reuters/Ipsos. Romney aceitou nesta quinta-feira (30) a indicação do Partido Republicano para concorrer à presidência dos Estados Unidos, contra Obama, candidato à reeleição.

O levantamento aponta que Romney começou a semana com 42%, quatro pontos percentuais atrás de Obama, que tinha 46%, de acordo com a primeira etapa da pesquisa, que é atualizada diariamente com a substituição de parte da amostra.

Mas, no levantamento desta quinta-feira, divulgado antes da oficialização republicana, Romney já aparece à frente com 44%, contra 42% das intenções de voto de Obama, entre entrevistados inclinados a votar no dia 6 de novembro. A convenção partidária realizada em Tampa, na Flórida, colocou o ex-governador de Massachusetts sob os holofotes, e nesta quinta-feira à noite ele faz o discurso em que aceitará formalmente a candidatura.

A pesquisadora do Ipsos, Julia Clark, disse que os resultados mostram que Romney está se beneficiando da cobertura do evento partidário de três dias. "Eu diria que a convenção está indo muito bem para ele", afirmou. Os "empurrões" dados pelas convenções geralmente são efêmeros. Como Obama deve aceitar oficialmente a indicação democrata a um novo mandato na convenção partidária da semana que vem, na Carolina do Norte, a tendência é de que o atual presidente recupere o terreno perdido.

Mas a pesquisa contribui para a impressão de que a disputa entre Romney e Obama será acirrada, com uma frenética movimentação das duas campanhas para mobilizar os ativistas de cada partido e convencer o eleitorado indeciso nos Estados mais estratégicos. A pesquisa Reuters/Ipsos também indicou uma lenta melhora no índice de "gostabilidade" de Romney, dois dias depois de a mulher dele, Ann, fazer um discurso exaltando as qualidades do candidato e declarando que "esse homem não irá falhar".

O índice de "gostabilidade" de Romney passou de 26% na segunda-feira para 30% nesta quinta-feira, mas ele ainda está 20 pontos percentuais atrás de Obama nesse quesito. Romney é visto como "boa pessoa" por 32% dos entrevistados, três pontos percentuais a mais do que na segunda-feira. Obama tem vantagem de dez pontos nessa categoria.

O candidato republicano, de 65 anos, baseia sua campanha em promessas de recuperação econômica e geração de empregos. A pesquisa mostra que esse filão é promissor para o oposicionista, já que 76% dos entrevistados acham que a economia do país está no caminho errado. A pesquisa Reuters/Ipsos, feita pela Internet junto a 1.481 eleitores registrados, tem um intervalo de credibilidade de 2,9 pontos percentuais para mais ou menos.

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