Um incêndio se formou na manhã deste domingo dentro do complexo do Parlamento da África do Sul, na Cidade do Cabo, destruindo parte da estrutura do edifício. A causa do incêndio ainda está sendo investigada, mas um suspeito foi interrogado sobre o incidente.
"Posso confirmar que um homem de 51 anos foi detido para ser interrogado sobre o incêndio no Parlamento", declarou o porta-voz da polícia, brigadeiro Vish Naidoo.
As autoridades acreditam que o incêndio começou no edifício mais antigo do local (a "Antiga Assembleia"), que foi concluído em 1884, e depois se espalhou pela seção que comporta a Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento, onde o fogo ainda está ativo.
De acordo com Jermaine Carelse, porta-voz do serviço de Bombeiros e Resgate da Cidade do Cabo, as equipes de emergência foram notificadas do incêndio por volta das 6h (horário local; 1h em Brasília).
Um contingente inicial de 36 bombeiros precisou pedir reforços após horas de tentativas infrutíferas de extinguir o fogo. Mais tarde, cerca de 70 efetivos foram mobilizados.
O presidente do país, Cyril Ramaphosa, visitou o local para avaliar os danos.
"É um acontecimento devastador e terrível, particularmente depois de ter dado ao 'arch' (apelido carinhoso dos sul-africanos para o arcebispo emérito Desmond Tutu) o que eu chamaria de melhor despedida possível ontem", disse o presidente, referindo-se ao funeral de Estado realizado no sábado devido à morte de Tutu, em 26 de dezembro.
Segundo o responsável pela segurança da Prefeitura da Cidade do Cabo, Jean-Pierre Smith, "todo o edifício (do Parlamento) sofreu grandes danos devido à fumaça e à água".
O telhado da seção mais antiga do edifício "ruiu", confirmou Smith, e o incêndio também destruiu o terceiro andar, incluindo os escritórios.
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