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Ao menos uma professora e uma estudante morreram neste sábado (19) e outras 32 ficaram feridas, sendo quatro sem gravidade, em um incêndio de grandes proporções em uma escola para meninas na cidade de Jidá, no litoral saudita do Mar Vermelho.

O pânico levou alunas a pularem da janela do segundo andar do prédio. Algumas foram atendidas com asfixia por causa da fumaça inalada, informou a agência oficial de notícias saudita "SPA".

Conforme autoridades locais, 12 equipes médicas foram formadas para atender as vítimas da tragédia. Parte dos profissionais seguiu diretamente para escola e o outro grupo recebe as pacientes no hospital para onde estão sendo levados os casos mais graves.

O governador da região de Meca, o príncipe Khalid Al-Faisal bin Abdulaziz, visitou a escola para saber detalhes das investigações preliminares e ordenou acelerar os trabalhos para descobrir a causa do incêndio.

Em março de 2002 ocorreu uma tragédia parecida no país, um incêndio atingiu uma escola também de meninas matando 15 e deixando 50 feridas na cidade de Meca.

Aquele episódio gerou uma grande polêmica no país. Testemunhas declararam que agentes da Polícia Religiosa impediram o resgate porque havia estudantes que não estavam cobertas da cabeça aos pés como exige o estrito código moral wahhabista que rege na Arábia Saudita. As autoridades do país negaram posteriormente essas informações.

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