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O caso ocorreu na noite de sexta-feira (8) no hospital San Giovanni Evangelista, em Tivoli, a poucos quilômetros de Roma
O caso ocorreu na noite de sexta-feira (8) no hospital San Giovanni Evangelista, em Tivoli, a poucos quilômetros de Roma| Foto: Reprodução/Agência EFE

Quatro pacientes idosos morreram e cerca de 200 pessoas tiveram que ser evacuadas após o incêndio que ocorreu na noite de sexta-feira (8) no hospital San Giovanni Evangelista, em Tivoli, a poucos quilômetros de Roma, e que deixou o centro médico bastante danificado.

As vítimas são Pierina Di Giacomo e Romeo Sanna, ambos de 86 anos, e Giuseppina Virginia Facca, de 84 anos. Inicialmente foram notificadas quatro mortes, mas verificou-se que a quarta pessoa morreu por um infarto.

Segundo as primeiras impressões, o incêndio começou nos fundos do hospital e se espalhou pelo andar onde fica o ambulatório e de lá teria atingido as salas de emergência e unidades de terapia intensiva.

Após uma inspeção inicial, os bombeiros constataram que o incêndio teve origem em resíduos especiais e a fumaça invadiu o hospital do 3º ao último andar.

Tiveram que ser evacuados durante a noite todos os profissionais do hospital e cerca de 130 pacientes, incluindo várias crianças e recém-nascidos, sendo os pacientes menos graves transferidos momentaneamente para uma quadra de esportes da região e os pacientes graves para hospitais próximos.

No total, 69 pacientes foram transferidos para vários hospitais de Roma e sua província e foram utilizadas 23 ambulâncias e também foram instaladas duas unidades médicas no local para cuidar dos pacientes.

A Procuradoria do Tivoli abriu uma investigação após o incêndio e será realizada uma autópsia aos corpos das vítimas para determinar as causas da morte. “Queremos clareza sobre as causas da morte de nossa mãe. Nos disseram que ela morreu quando começou o incêndio, mas não por causa da fumaça. Tinha 84 anos e um problema pulmonar. Foi internada novamente há três dias no terceiro andar. Agora o corpo se encontra na capela do hospital porque não foi possível levá-lo ao necrotério", explicaram os familiares de Giuseppina Virginia Facca, uma das vítimas.

"Estava internado no pronto-socorro. Senti cheiro de plástico queimado, depois saí e o cheiro era ainda mais forte. Em um momento faltou energia e ficamos no escuro", disse um dos pacientes internados, acrescentando que “fizeram uma tentativa de ajudar quem não conseguia andar, mas depois nos obrigaram a sair porque era muito perigoso".

“O ministro da Saúde italiano, Orazio Schillaci, expressou seus pêsames aos familiares dos falecidos e garantiu a assistência aos restantes pacientes e que se espera ”que as investigações esclareçam o mais rapidamente possível as causas que causou o incêndio”.

Segundo uma nota do sindicato dos trabalhadores da saúde UGL, este incêndio demonstra “o estado de degradação de demasiadas estruturas em todo o território italiano e que é fruto de negligência e continuidade”.

Acrescenta que “os cortes feitos nos últimos anos que hoje colocam em grave crise a sua usabilidade e a segurança dos pacientes e trabalhadores. Tais acontecimentos em um país civilizado são inaceitáveis”

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