O incêndio provocado por três explosões consecutivas no oleoduto Iraque-Turquia foi apagado após oito horas de esforços dos bombeiros.
O escritório do governador de Sirnak, a província na qual aconteceu o incidente, atribuiu o problema a uma sabotagem do Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda ativa na região, informou a agência "Anadolu".
As explosões ocorreram por volta das 3h locais (21h de quarta-feira em Brasília) no oleoduto Kirkuk-Ceyhan, que transporta petróleo das jazidas de Kirkuk, no Iraque, ao porto mediterrâneo de Ceyhan.
O fogo, que obrigou o corte do fluxo do petróleo, foi totalmente apagado às 5h (de Brasília), e a empresa já iniciou os trabalhos de reparação do oleoduto.
Caso a acusação do governo de Sirnak se confirme como verdadeira, esta seria a segunda vez que guerrilheiros do PKK realizam ataques contra este oleoduto, que segundo cálculos da companhia turca Botas transportou nos últimos meses uma média de 383 mil barris de petróleo por dia, mas chegou no ano passado a atingir a marca de 500 mil barris diários.
Em 10 de agosto de 2010, uma mina colocada supostamente pelo PKK sob o oleoduto provocou um grande incêndio praticamente na mesma região, perto de Idil, na província de Sirnak. Naquela ocasião, o fogo chegou a uma estrada próxima e provocou a morte de duas pessoas em seus veículos.
O oleoduto Kirkuk-Ceyhan é o segundo mais importante da Turquia, depois da linha Baku-Tbilisi-Ceyhan, que leva petróleo do Azerbaijão ao mesmo porto com o dobro da quantidade diária.
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