O incêndio que queimou mais de 13 mil hectares em Gerona, no nordeste da Espanha, junto à fronteira com a França, já matou quatro pessoas e deixou dezenas de feridos (12 pessoas estão hospitalizadas).
O fogo ameaça se estender para outras áreas devido aos fortes ventos que atingem a região.
Um cidadão francês de 64 anos morreu nesta segunda-feira em consequência das graves queimaduras que sofreu devido ao incêndio, o que aumentou para quatro o número de vítimas fatais, informou o Departamento de Saúde do governo regional catalão. A vítima foi encontrada ontem em estado grave, com 80% do corpo queimado.
Várias pessoas que circulavam pela estrada N-260 saíram de seus automóveis ao se verem rodeados pelo fogo e muitas tentaram fugir por um penhasco, em alguns casos se lançando ao mar.
Aparentemente, este foi o caso de duas pessoas que morreram ao se jogarem no oceano, um homem de 60 anos e sua filha mais nova, de 15 anos. Um idoso morreu na cidade de Llers, em Figueras, devido a um ataque ao coração.
O ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández Díaz, irá nas próximas horas para esta localidade, onde está o centro de combate ao incêndio.
O deslocamento do fogo permitiu abrir várias estradas nacionais que permaneciam bloqueadas e restabelecer a circulação de trens convencionais que unem a Espanha e a França.
Como consequência do vento, a fumaça e o cheiro de queimado chegou à Catalunha. Em Gerona, cerca de 1.300 pessoas tiveram que passar a noite em abrigos.
O presidente do governo regional catalão, Artur Mas, disse que a imprudência foi a causa do incêndio e criticou os motoristas que jogam cigarros pelas janelas dos carros. As chamas começaram ao lado da estrada nas localidades de La Junquera e Portbou, em Gerona.
O maior incêndio começou em um estacionamento de caminhões em Junquera, na fronteira com a França.
Deixe sua opinião