O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que nenhum penetra voltará a entrar na Casa Branca após uma constrangedora falha de segurança que permitiu a entrada de uma dupla de penetras em seu primeiro jantar de Estado.
"Eu estava descontente com todos os envolvidos no processo. E portanto, foi uma trapalhada... Não acontecerá novamente", disse Obama durante uma entrevista que foi ao ar no domingo no "60 Minutes" da CBS.
O Serviço Secreto dos EUA, a agência responsável pela proteção do presidente e de sua família, assumiu a culpa por permitir que o casal de Virginia, Tareq e Michaele Salahi, entrassem no jantar governamental no dia 24 de novembro, realizado para o primeiro-ministro indiano, Manmohan Sigh, sem serem convidados.
Obama, que foi fotografado sorrindo e apertando a mão de Michaele Salahi durante o evento, disse que ficou irritado quando descobriu que os dois haviam entrado como intrusos no jantar, mas não deu detalhes sobre como eles passaram pela segurança.
"O que eu sei é o que todos sabem, que essas pessoas não deveriam ter passado pelos portões", disse Obama.
Alguns republicanos disseram que a secretária social da Casa Branca, Desiree Rogers, poderia ter evitado o incidente posicionando alguém de seu gabinete no portão junto aos agentes do Serviço Secreto.
Indagado se estava insatisfeito com Rogers, Obama respondeu que estava insatisfeito com todos os envolvidos no deslize.
O Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Representantes votou na semana passada para intimar o casal Salahi a testemunhar diante do painel no dia 20 de janeiro.
O casal afirmou durante a entrevista na televisão que teriam sido convidados. Mas espera-se que durante a audiência eles convoquem seus direitos constitucionais contra a autoincriminação.
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