Sede da Evergrande, em Shenzhen, no leste da China| Foto: Alex Plavevski/EFE/EPA
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A incorporadora China Evergrande apresentou nesta quinta-feira (17) um pedido de proteção contra credores em um tribunal de falências dos Estados Unidos, localizado em Manhattan.

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Esse movimento se enquadra no âmbito do Capítulo 15 do Código de Falências dos EUA e ocorre após a empresa adiar reuniões com credores no território autônomo de Hong Kong.

A medida foi tomada com o objetivo de proporcionar um tempo adicional para a avaliação de um novo plano de reestruturação da incorporadora chinesa.

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Desde o início da crise da dívida no setor imobiliário na China, que começou em meados de 2021, diversas empresas, que correspondem a cerca de 40% das vendas de imóveis na China, têm enfrentado dificuldades para pagar dívidas, sendo a maioria delas incorporadoras privadas.

A China Evergrande, cuja divida já ultrapassa US$ 300 bilhões, teve suas ações bloqueadas para negociações no mercado em 21 de março do ano passado. Desde então, vem enfrentando desafios cada vez mais complexos no cenário financeiro.

Além da Evergrande, a empresa Tianji Holdings também submeteu pedido sob o Capítulo 15 no Tribunal de Falências de Manhattan, conforme registros oficiais divulgados nesta quinta-feira pela agência de notícias Reuters.

É comum que empresas estrangeiras recorram ao Capítulo 15 para evitar processos judiciais ou bloqueios de ativos nos Estados Unidos por parte de credores.

Esse recente movimento coloca em destaque as preocupações contínuas a respeito da estabilidade financeira da China Evergrande, bem como o possível impacto tanto na economia chinesa quanto nos mercados globais.

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Analistas estão aguardando mais informações acerca do plano de reestruturação que será proposto pela China Evergrande, para avaliar as implicações a longo prazo decorrentes desse pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]