• Carregando...

A Índia celebra nesta sexta-feira o dia mundial de combate à Aids encabeçando pela primeira vez a lista de número de infectados pelo HIV e com o compromisso de começar a tratar suas crianças com medicamentos gratuitos, embora até pouco tempo sequer os incluísse nas estatísticas do mal. A ONU está cobrando mais empenho dos governos, principalmente nas nações mais pobres, no combate à doença.

O relatório anual da Organização Mundial de Saúde (OMS) pôs a Índia na frente da África do Sul, com 5,7 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Aids. A cifra é contestada pelo governo indiano, para o qual a doença já atingiu 5,2 milhões de indianos.

O conflito de números se explica pelo fato de a Organização Nacional para o Controle da Aids (Naco) da Índia considerar em seus levantamentos apenas a população sexualmente ativa, limitada entre 15 a 49 anos. Mas na quinta-feira, a Naco estimou em 202 mil o número de crianças infectadas. Os menores de 15 anos receberão tratamento gratuito em hospitais públicos, com apoio da Fundação Clinton.

Segundo a Naco, em 85,7% dos casos registrados na Índia o contágio se deu por contato sexual. Cerca de 2% foram infectados compartilhando seringas durante o consumo de drogas e um grupo menor adquiriu o HIV em transfusão de sangue.

Apesar de recuar na listas de países com mais infectados, a África do Sul ainda amarga uma dura realidade. Os números de uma organização sul-africana mostram que 950 pessoas morrem por dia na nação africana vítimas da Aids. Além disso, o país tem novos 1.400 infectados diariamente, o que aumenta em 530 mil a quantidade de casos em um ano.

Já o Brasil apresenta um dado peculiar: é o único país em que a doença cresce entre pessoas com mais de 50 anos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]