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O apresentador da Fox News Pete Hegseth, indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser o secretário da Defesa na sua gestão, disse nesta quarta-feira (4) que conversou com o republicano e que não planeja desistir de tentar a confirmação para o cargo no Senado.
Ao chegar ao Capitólio, em Washington, para reuniões com senadores, Hegseth disse à CBS News que Trump lhe garantiu que continua apoiando sua nomeação.
“Ele disse: ‘Continue, continue lutando, estou com você até o fim’”, relatou Hegseth. “Por que eu desistiria? Sempre fui um lutador. Estou aqui pelos combatentes de guerra. É uma paixão pessoal para mim”, afirmou.
Desde que Hegseth foi indicado por Trump para o Departamento de Defesa, a imprensa dos Estados Unidos relatou supostos episódios envolvendo-o, em acusações de má conduta sexual (incluindo uma investigação por agressão sexual em 2017 em Monterey, na Califórnia, na qual as autoridades se recusaram a denunciá-lo), má gestão financeira em instituições de caridade para veteranos, embriaguez e infidelidade no casamento.
Nesta quarta-feira, a CNN informou que a equipe de transição de Trump já cogita outros nomes para substituir Hegseth, entre eles, a senadora Joni Ernst, de Iowa, e o governador da Flórida, Ron DeSantis.
Caso Hegseth desista de buscar a confirmação no Senado, será a segunda baixa no gabinete planejado por Trump para a gestão que começa em 20 de janeiro.
Na semana retrasada, o ex-deputado Matt Gaetz, que havia sido indicado para ser o procurador-geral dos Estados Unidos, anunciou que desistiu de tentar ser confirmado pelo Senado para o cargo, quando ficou claro que não teria votos para a confirmação da sua indicação.
A desistência de Gaetz ocorreu após muita pressão de senadores republicanos, decorrente de uma investigação contra ele por suposto tráfico sexual e relação sexual com uma menor.
