O reverendo Jesse Jackson, referência na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, discursa para os "indignados" de Londres| Foto: Adrian Dennis/AFP Photo

Os "indignados" de Londres celebraram nesta quinta-feira (15), com apitos e tambores, dois meses de ocupação e esperam manter seu acampamento pelo menos até o Ano Novo.

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Uma pequena multidão entusiasmada recebeu o reverendo americano e militante dos direitos humanos Jesse Jackson.

"Se Martin Luther King estivesse aqui hoje, estaria junto com vocês", disse ele, em meio a aplausos, estimulando a continuidade "da luta contra a injustiça, a desigualdade, a pobreza, o racismo".

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A plateia - cerca de 150 manifestantes - aumentou ao longo do dia. Pela manhã, apenas 30 pessoas e profissionais dos meios de comunicação desafiaram o frio diante da catedral de Saint Paul, onde desde 15 de outubro foram instaladas 200 barracas.

"Temos ânimo e sobretudo vontade", disse Mark Weaver, de 31 anos. "O público nos ajuda com donativos, todos aqui estão determinados a ficar até o Ano Novo".

O acampamento de Londres, inspirado no de "Occupy Wall Street", tornou-se, agora, um baluarte dos indignados, depois do desmantelamento do de Nova York, em novembro.

Em Londres, contam com dois acampamentos, um em St Paul e outro em Finsbury Square, além de um prédio ocupado, chamado "banco de ideias", utilizafo para debates e depoimentos.

O desgaste e o cansaço, devido ao frio, se refletem em todos os rostos.

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