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Índios bolivianos mantém dois engenheiros de mineradora canadense reféns

Índios bolivianos fazem reféns dois engenheiros da mineradora canadense South American Silver, na região andina de Potosí, além de estarem impedindo com bloqueios, o acesso de um comissão de autoridades ao local, de acordo com fontes oficiais e da companhia.

O governador do departamento de Potosí, Félix González, disse à Agência Efe que enviou promotores, parlamentares e dirigentes sociais para a região onde aconteceu o sequestro, que aconteceu há quatro dias, para tentar negociar com os índios.

Os engenheiros foram identificados como Fernando Fernández e Agustín Cárdenas. A libertação deles foi condicionada a soltura do dirigente indígena Cancio Rojas, acusado de sequestro e tortura. Além disso, é uma forma de questionar as operações da empresa na região.

Rojas deixou a prisão neste domingo, mas segue sob regime de prisão domiciliar. Ele é investigado por agressão a outros índios e sequestro de policiais.

O Governador de Potosí afirmou ter informações que os engenheiros foram levados da tribo de Malku Khota para outra comunidade. Ele afirmou que a região é de "alto risco" e descartou a presença do presidente Evo Morales no local, como pedem os nativos, para ouvir suas reivindicações.

Mais de 80 policiais, jornalistas, promotores e empregados da empresa chegaram ao acampamento mineiro de Sacani, a 20 quilômetros de Malku Khota, mas não podem avançar mais porque os indígenas bloquearam as vias e detonam dinamite para impedí-los de passar.

Uma fonte ligada à empresa, que está em Sacani, disse à Efe que um dirigente indígena informou que os dois engenheiros passam bem.

A mineradora canadense faz explorações na região para avaliar seu potencial em prata e índio, embora também exista pequena quantidade de ouro, que os nativos querem explorar por sua conta.

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