Bollywood, a indústria do cinema de Mumbai baseada em Hindi, ainda luta para conquistar plateias americanas e europeias, mas os épicos de várias horas de duração que são sua marca registrada têm encantado plateias no Oriente Médio e norte da África.
A indústria do cinema indiano produz mais de mil filmes por ano, com cerca de um terço desse total vindo de Bollywood, e vende cerca de um bilhão de ingressos a mais do que Hollywood embora as receitas anuais sejam apenas cerca de 10% da arrecadação anual de US$ 30 bilhões de Hollywood.
As plateias indianas são enormes, mas pagam pouco pelos ingressos, deixando os estúdios indianos ávidos pela audiência estrangeira, bem como pelas comunidades indianas em outros países. Mais lucrativas do que as plateias do norte da África e Oriente Médio são aquelas dos Estados Unidos e Europa ocidental, que até agora se mostraram imunes ao charme do cinema da Índia.
O astro indiano Shah Rukh Khan admite que os filmes indianos podem ser difíceis de vender para algumas plateias por causa dos enredos incoerentes e da falta de linearidade das histórias. Mas ele afirma que isso poderia melhorar com um impulso do Ocidente. "Muitas pessoas na Índia podem me criticar por isso, mas acho que precisamos de muita ajuda dos roteiristas ocidentais para mudar esse formato. A criatividade deveria ser a mesma, a criatividade indiana", diz.
Bollywood está entrando numa nova fase para produzir filmes melhores e mais diversificados, afirma o crítico de cinema de Mumbai, Aniruddha Guha, ainda que continue a produzir os tradicionais longas com duração de três horas que incluem música, dança, aventura e romance para atrair uma grande audiência na Índia.
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