A popularidade do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, caiu para 24,3% em julho, resultado da inflação elevada e da escassez de produtos básicos, que vão de peças de reposição a itens de higiene, de acordo com o respeitado instituto de pesquisa local Datanalisis.
O país produtor de petróleo está sofrendo com uma recessão brutal decorrente, em parte, dos controles rígidos que limitam o acesso à moeda e às importações, e agravada pela queda nos preços do petróleo.
Maduro, que venceu com margem estreita a eleição que substituiu o falecido líder Hugo Chávez em 2013, evitou as reformas estruturais que os economistas afirmam seresm cruciais para impedir que a situação piore.
Cerca de 24,3% dos entrevistados deram avaliações positivas ao ex-motorista de ônibus e líder sindical, uma diminuição em relação aos 25,8% de maio, revelou a última pesquisa da Datanalisis. As avaliações negativas subiram para 70,4%, ante 68,8%.
Vários presidentes sul-americanos, incluindo Dilma Rousseff e o peruano Ollanta Humala, têm índices de aprovação ainda mais baixos. O Datanalisis conversou com 999 pessoas entre 10 e 23 de julho e afirmou que o levantamento é 95% confiável.
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