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Mercado em Buenos Aires: Argentina teve pelo segundo mês consecutivo leve desaceleração na inflação mensal, mas analistas preveem que país deve fechar 2023 com alta de preços superior a 140%
Mercado em Buenos Aires: Argentina teve pelo segundo mês consecutivo leve desaceleração na inflação mensal, mas analistas preveem que país deve fechar 2023 com alta de preços superior a 140%| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

A Argentina apresentou em junho uma taxa de inflação de 115,6% no acumulado em 12 meses, segundo informou nesta quinta-feira (13) o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

No sexto mês do ano, os preços ao consumidor cresceram 6% em relação a maio, evidenciando, pelo segundo mês consecutivo, uma ligeira desaceleração frente às taxas de 8,4% em abril e 7,6% em maio.

Os bens tiveram no mês passado uma variação positiva de 5,5% em relação a maio, enquanto os serviços subiram 7,2%, dados que somam 115,7% e 114,8%, respectivamente, na comparação interanual.

Entre as altas registradas em junho, destacam-se as de comunicações (10,5%), por conta do aumento nos serviços de telefonia e internet, saúde (8,6%), por conta dos aumentos em medicamentos e nas cotas das empresas de medicina privada, e gastos com habitação (8,1%), devido principalmente aos aumentos da energia elétrica.

No entanto, o setor com maior incidência foi o de alimentos e bebidas não alcoólicas, com alta de 4,1% em relação a maio e de 116,9% em termos interanuais.

No primeiro semestre do ano, a inflação acumulou alta de 50,7% no país vizinho.

Os preços ao consumidor na Argentina no ano passado tiveram uma alta de 94,8%, com notável aceleração frente aos 50,9% registrados em 2021.

As mais recentes previsões privadas coletadas mensalmente pelo Banco Central argentino indicam que a inflação será de 142,4% neste ano e de 105% em 2024.

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