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O Reino Unido lançou, nesta sexta-feira (21), uma campanha para ajudar as escolas a combater o ciberbullying – prática em que alunos usam a internet e telefones celulares para importunar seus colegas. A iniciativa recebeu o apoio do sindicato dos professores.

A campanha foi criada depois da divulgação dos resultados de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Crianças, Escolas e Famílias, da Inglaterra. Segundo esse estudo, 34% dos jovens com idades entre 12 a 15 anos do Reino Unido já foram vítimas desse tipo de intimidação via meios eletrônicos.

Entre as iniciativas anunciadas nesta sexta estão dicas para não responder à provocações, armazenar as evidências da intimidação, fazer denúncias, manter senhas em sigilo e também se recusar a divulgar o número do telefone celular, além de outros detalhes pessoais.

A campanha foi desenvolvida em parceria com especialistas para lidar com a prática do bullying, companhias de celular e sites como o Bebo, MySpace e YouTube.

O site da publicação "The Guardian" afirmou que os ministros instruíram as escolas a envolver a polícia nos casos mais graves do uso da tecnologia para intimidação. Os estudantes envolvidos na prática de ciberbullyng também poderão ter seus telefones celulares confiscados e acesso limitado à internet. "A prática de bullying causa depressão, autoflagelação e até suicídio", diz a campanha.

Ed Balls, que tem um cargo no governo voltado à educação, classificou o ciberbullying como inaceitável. "Esse tipo de ação é particularmente cruel, pois pode seguir os jovens onde quer que eles forem. Além disso, a condição de anonimato que a prática aparentemente oferece ao autor das ofensas torna a situação ainda mais estressante para a vítima", afirmou, segundo a agência de notícias France Presse.

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