26 homens das forças de segurança morreram e 90 ficaram feridos em ataques realizados ontem em diferentes centros eleitorais. Ontem foi o dia da votação antecipada destinada a membros da polícia e do Exército.
A ameaça terrorista e a divisão política estão marcando o pleito legislativo de hoje no Iraque, que convocou mais de 20 milhões de eleitores para escolher o terceiro parlamento do país desde a queda do regime de Saddam Hussein, em 2003.
A segurança é o desafio imediato que afronta essa eleição, apesar dos preparativos da polícia e do Exército, que lançaram planos especiais e instalaram postos de controle em diferentes cidades do país, sobretudo em Bagdá, para impedir qualquer ameaça terrorista.
Ontem, as ruas da capital estavam quase vazias de pedestres e veículos civis, sendo tomadas pelo Exército e diferentes forças de segurança. Além disso, várias lojas, restaurantes e cafés optaram por fechar as portas, inclusive no bairro nobre de Al-Jaderiya, conhecido por sua relevância comercial.
"Os iraquianos querem segurança", disse Iskandar al Hudal, um morador do bairro onde vive uma população mista sunita e xiita. Ele acrescentou que podem "suportar a falta de trabalho e de moradia, mas não a falta de segurança".
Se a segurança é o centro das preocupações da população, os políticos estão preocupados com futuro da divisão de poder entre as distintas coalizões, sobretudo, xiitas e sunitas.
Durante seu último discurso de campanha, o primeiro-ministro Nouri al-Maliki, cuja coalizão xiita Estado de Direito é favorita no pleito, disse que aposta em "um governo que se apoie em uma maioria parlamentar".
A coalizão Estado de Direito e seu principal rival, a Aliança laica Al Iraqiya, se apresentam para as eleições de maneira fragmentada. O objetivo é aproveitar os privilégios da nova lei eleitoral, que favorece os grupos políticos menores.
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