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crime inusitado

Inspirado em Seinfeld, homem tenta reciclar milhares de latas e pode ser preso

 | Reprodução/Pixabay
(Foto: Reprodução/Pixabay)

Em alguns estados norte-americanos, depositar garrafas PET e latas de alumínio usadas para reciclagem rende ao cidadão 10 centavos de dólar por unidade. O serviço, porém, exige que os recipientes tenham sido adquiridos dentro do estado de retorno, para evitar divergências de preço.

Ignorando essa regra, um homem – que se inspirou em um episódio do sitcom “Seinfeld” – tentou retornar mais de 10 mil unidades de diferentes estados em Michigan, e poderá pegar até cinco anos de prisão. As informações são do jornal britânico The Guardian.

O caso aconteceu no final de abril, quando Brian Everidge, o acusado, foi parado por um guarda de trânsito por excesso de velocidade. Na ocasião, Everidge guiava um caminhão com um carregamento de milhares de latas de alumínio. Ele disse ao policial que as latas vinham do estado de Kentucky e que pretendia destiná-las à reciclagem.

“Ele só não disse onde as retornaria”, contou o policial Clifford Lyden, autor da acusação, à publicação.

A juíza do Condado de Livingston, Suzanne Geddis, afirmou que Everidge provavelmente irá a julgamento devido ao seu ato. Já o promotor responsável pelo caso, William J. Vailliencourt, limitou-se a dizer que nunca presenciou algo parecido.

O advogado de Everidge, Marcus Wilcox, alegou ser uma injustiça o processo contra seu cliente, uma vez que o depósito dos materiais não ocorrera. “Ele apenas pretendia retorná-los, mas não o fez”.

Inspiração em sitcom

Para cometer o ato, Everidge se inspirou no episódio “The Bottle Deposit” (“O depósito de garrafas”, em português), do seriado “Seinfeld” (1989-1998).

No enredo, os personagens Newman e Kramer elaboram um plano para lucrar com a reciclagem de garrafas e latas. Em vez de depositá-las em Nova York em troca dos 5 centavos que o estado paga por item, cogitam encher contêineres para levá-las, justamente, ao Michigan, onde poderiam lucrar o dobro.

Ao final, Kramer se convence de que o custo-benefício do esquema não valeria a pena. E parece que ele estava certo.

Colaboraram: Cecília Tümler e Mariana Balan

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