Internacional
Chefe da diplomacia dos EUA faz visita-surpresa ao Iraque e pede unidade
Efe
O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu ontem, em Bagdá, a formação de um governo que represente todos os iraquianos para frear o avanço dos insurgentes, em plena luta contra as forças governamentais. Ele fez uma visita-surpresa à capital iraquiana e analisou com o primeiro-ministro do país, Nouri al-Maliki, o controle dos rebelde em algumas províncias e o processo de formação do novo Executivo, após as eleições legislativas de 30 de abril.
Kerry pediu a criação de um novo gabinete que abarque todas as forças e prometeu o apoio militar de seu país para lutar contra o terrorismo. "Os líderes iraquianos devem se movimentar rápido e formar um governo para ter o respaldo da comunidade internacional", acrescentou. Kerry afirmou que, "quando os xiitas, os sunitas e os curdos participarem da escolha do governo, o Iraque será mais forte e seguro". Ele pediu que seja respeitado o limite de 1º de julho para que o parlamento iraquiano escolha a seu presidente e posteriormente o chefe do governo. Segundoo secretário americano, al-Maliki se comprometeu a cumprir a data.
A ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) continua nas regiões norte e oeste do Iraque e faz com que o grupo se aproxime cada vez mais de seu plano de implantar um regime muçulmano no Iraque e na Síria.
Ontem, homens armados fizeram uma emboscada contra um comboio policial que transferia um grupo de prisioneiros, cerca de 140 quilômetros ao sul de Bagdá. Nove policiais e 13 presos morreram, de acordo com autoridades de segurança.
Os oficiais disseram que alguns dos prisioneiros, que foram condenados por acusações relacionadas a terrorismo, estavam sendo levados para uma prisão de alta segurança no sul da cidade de Nassiriya, 320 quilômetros a sudoeste de Bagdá. Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não foram autorizados a falar com a imprensa.
Avanço
Os impressionantes sucessos no campo de batalha dos militantes no norte e no oeste do Iraque deixaram expostas as insuficiências das forças militares do país. Em ambas as regiões, as tropas fugiram diante do avanço dos militantes do EIIL, abandonando suas armas, veículos e outros equipamentos.
No fim de semana, as forças iraquianas sofreram com derrotas seguidas. A captura dos militantes de cruzamentos que fazem fronteira com a Jordânia e a Síria no domingo seguiu à queda na sexta-feira e no sábado das cidades de Qaim, Rawah, Anah e Rutba, todas na província de maioria sunita de Anbar. Lá, militantes controlam desde janeiro a cidade de Fallujah e partes da capital da província, Ramadi.
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