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Tríplice fronteira

Integrante do clã acusado de financiar o Hezbollah é seqüestrado

O comerciante libanês Mohamad Barakat, de 36 anos, foi seqüestrado na noite de terça-feira na saída da Ponte da Amizade, em Ciudad del Este, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Segundo a Polícia Nacional paraguaia, na manhã de quarta-feira os seqüestradores entraram em contato com a família e pediram US$ 3 milhões de resgate (R$ 6,3 milhões). O comerciante está em uma lista do Departamento de Tesouro dos EUA de pessoas suspeitas de financiarem o grupo radical xiita Hezbollah, no Líbano, a partir da Tríplice Fronteira. Ele é irmão de Assad Ahmad Barakat, preso no Brasil em 2002 e extraditado para o Paraguai sob a acusação de ser o tesoureiro do Hezbollah na região.

Segundo o chefe do setor de inteligência da Polícia Nacional em Ciudad del Este, Téo Vales, Mohamad Barakat havia saído de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, rumo ao Paraguai quando sua caminhonete foi interceptada na saída da Ponte da Amizade. O carro foi encontrado ontem de manhã no quilômetro 3,5 da rodovia que leva a Assunção.

Na manhã de quarta-feira, em Ciudad del Este, a família do comerciante, que tem mulher e filhos brasileiros, recebeu uma ligação com o pedido de resgate.

A família pediu que a polícia se afastasse da investigação. O motivo alegado é o temor de que se repita uma tragédia semelhante à do seqüestro de Cecília Cubas, filha do ex-presidente do Paraguai Raul Cubas. Ela foi levada em setembro de 2004 por integrantes de um grupo de extrema esquerda e foi encontrada morta em um cativeiro meses depois.

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