Edmundo González e María Corina Machado (na foto, em ato de campanha em La Victoria em maio) denunciaram que 37 membros de partidos foram presos este ano| Foto: REUTERS/Leonardo Fernández Viloria
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A principal coalizão de oposição da Venezuela disse nesta segunda-feira (17) que quatro integrantes de dois de seus partidos políticos foram detidos nos últimos dias, ao passo que as tensões aumentam antes da disputa presidencial de julho.

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Gabriel Gonzalez, Javier Cisneros, Jeancarlos Rivas e Juan Iriarte, dos partidos Vontade Popular e Vente Venezuela, foram detidos entre sexta (14) e esta segunda-feira pelas forças de segurança, que os acusam de conspiração e de instigar o ódio, disseram porta-vozes da oposição.

Cisneros foi libertado na noite desta segunda-feira, disse a Vente Venezuela em uma mensagem na rede social X.

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“Denunciaremos esse novo ataque do governo em todos os locais internacionais relevantes. Não podemos permitir que esses tipos de graves violações continuem a ser cometidos”, disse o candidato presidencial da oposição, Edmundo González, durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

O gabinete do procurador-geral não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

As detenções dos quatro integrantes partidários e de um jornalista, Luis Lopez, ocorreram em meio a pesquisas favoráveis a González, escolhido como candidato da oposição após o tribunal superior da Venezuela manter a proibição à vencedora das primárias, María Corina Machado, de ocupar cargos públicos.

O ditador Nicolas Maduro, que busca um terceiro mandato, foi citado por cerca de 30% dos eleitores em uma pesquisa recente, em comparação com o apoio de 50% a González.

Trinta e sete membros de partidos foram detidos neste ano, incluindo os quatro casos recentes, disse Machado, que está ativamente fazendo campanha para González, ao lado dele na transmissão.

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Seis ex-funcionários de campanha de Machado estão atualmente vivendo na embaixada argentina, onde pediram asilo.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]