Pelo menos 40 pessoas morreram ou desapareceram por causa das inundações das últimas semanas na África do Sul, e milhares de casas foram destruídas no vizinho Moçambique, onde já foram registradas dez vítimas fatais, disseram autoridades na segunda-feira.
As fortes chuvas começaram no final de dezembro e continuaram durante a maior parte deste mês, provocando enchentes nos dois países. Novos temporais no fim de semana fizeram rios da região transbordar.
Sete das nove províncias sul-africanas decretaram estado de calamidade, e o Exército foi colocado de prontidão para ajudar a retirar moradores de áreas próximas a grandes represas.
"Vamos continuar fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para minimizar a perda de vida e os danos às propriedades", disse o ministro sul-africano da Governança Cooperativa, Sicelo Shiceka.
A Transnet, empresa sul-africana de logística, disse na semana passada que as fortes chuvas interromperam suas operações ferroviárias, afetando as exportações de carvão e milho.
A safra excedente de 2009/10 deve evitar a escassez de milho neste ano na África do Sul, mas o clima excessivamente úmido pode afetar a produção de soja e girassol, disse na semana passada à Reuters o executivo-chefe da entidade agrícola Grain SA.
Em Moçambique, cerca de 13 mil pessoas tiveram danos nas suas casas ou precisaram ser removidas devido às chuvas e ventos, disse a Rádio Moçambique (estatal) na segunda-feira.
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