![Inundações matam pelo menos 113 em na Índia Autoridades indianas disseram que dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas após as enchentes, desencadeadas por fortes chuvas que não haviam sido previstas para a região | REUTERS](https://media.gazetadopovo.com.br/2010/08/chuvas_india_reuters-1.0.68478850-gpLarge.jpg)
Inundações que se intensificaram na noite de quinta-feira mataram pelo menos 113 pessoas no entorno da principal cidade da Índia na região himalaia de Ladakh, disseram autoridades nesta sexta-feira. Soldados foram convocados para ajudar no socorro.
A região faz fronteira com o Paquistão, onde estão sendo registradas as piores enchentes em 80 anos, que já causaram a morte de mais de 1.600 pessoas e afetaram pelo menos 4 milhões de pessoas, prejudicando a economia baseada na agricultura.
Autoridades indianas disseram que dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas após as enchentes, desencadeadas por fortes chuvas que não haviam sido previstas para a região. As águas danificaram casas, torres de telefonia e edifícios governamentais na cidade de Leh, no Estado de Jammu e Caxemira.
"A rápida inundação e os deslizamentos de terra pegaram as pessoas de surpresa durante a noite e destruíram suas casas", disse o ministro de Turismo da Caxemira, Nawang Rigzin Jora.
Mais de 6 mil soldados indianos estão envolvidos nas operações de socorro e ajuda, afirmou um porta-voz militar.
"Por enquanto várias centenas de pessoas foram resgatadas pelo Exército, 270 vítimas foram recebidas no hospital militar", disse em comunicado o Ministério da Defesa.
Testemunhas disseram que dezenas de casas, prédios públicos e a principal estação de ônibus foram destruídos pela água e os deslizamentos de terra.
Ladakh, região de maioria budista, que também faz divisa com a China, vem sendo afetada nos últimos dias por um mau tempo incomum, o que afeta muitos turistas que viajam até lá para a prática de esportes de aventura.
Leh, cidade rica em monastérios budistas, fica numa altitude de 3.505 metros.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião