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298 mortos

Investigação aponta autorização de Putin para derrubada de avião na Ucrânia em 2014

Investigação aponta autorização de Putin para derrubada de avião na Ucrânia em 2014
298 pessoas que estavam a bordo do voo MH17 morreram após o atentado (Foto: Sergei Guneyev/EFE)

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Investigação da equipe internacional (JIT) apontou autorização do presidente da Rússia, Vladimir Putin, para a o uso de sistemas de defesa aérea no leste da Ucrânia que derrubaram o avião da Malaysia Airlines (MH17), em 17 de julho de 2014.

O voo Mh17 partiu de Amsterdã (Holanda) com direção à Kuala Lumpur (Malásia) e foi derrubado por um míssil terra ar disparado de uma área controlada por milícias separatistas pró-russas.

"Há fortes indícios de que, na Rússia, a decisão foi tomada pelo presidente sobre o fornecimento do sistema de mísseis BUK para os separatistas da autoproclamada República Popular de Donetsk", indica a JIT.

A investigação se baseou após analisar documento oficiais e conversas interceptadas nos dias anteriores à derrubada do avião que causou a morte de 298 passageiros.

Os separatistas solicitaram a Putin armas antiaéreas de alto alcance e receberam sistemas robustos de defesa área, incluindo os mísseis BUK - fabricados na Rússia, responsáveis por derrubarem o avião.

A JIT ainda pontuou que as autoridades russas não estão colaborando com a investigação e estão se recusando a responder perguntas sobre a solicitação, entrega e utilização desse arsenal. Por isso, o entendimento é que há poucas chances de se iniciar um processo judicial contra o Governo da Rússia.

A Justiça da Holanda condenou, em novembro do ano passado, à prisão perpétua pelo assassinato dos 298 passageiros os russos Igor Girkin e Sergey Dubinsky, além do ucraniano Leonid Kharchenko. Todos foram julgados à revelia, porque a Rússia se negou a entregar os réus e se recusa a reconhecer esse processo judicial.

A JIT é composta por autoridades de países como a Austrália, Bélgica, Holanda, Malásia e Holanda.

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