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A comissão da ONU sobre os crimes de guerra e as violações dos direitos humanos na Líbia não determinou as causas da morte do ex-líder Muamar Kadafi e de seu filho Muatasim.

A Comissão Internacional de Investigação sobre a Líbia concluiu em um relatório publicado nesta sexta-feira (2) que o Kadafi e seu filho, capturados separadamente no dia 20 de outubro por combatentes rebeldes de Misrata, morreram pouco depois em circunstâncias não esclarecidas.

"Mesmo feridos, ambos estavam vivos após a sua captura e morreram quando foram detidos pelos thowars (combatentes revolucionários)", indicou uma versão ainda não divulgada do relatório à qual a AFP conseguiu ter acesso.

"A Comissão não pôde confirmar que a morte de Muamar Kadhafi tenha sido um assassinato ilegal e pede uma investigação complementar", acrescentou o informe.

As autoridades líbias negaram à Comissão o acesso ao relatório da necropsia do coronel Kadhafi, prosseguiu o texto, destacando que o médico da Comissão não pode se basear apenas nas imagens do cadáver para determinar a causa da morte.

As circunstâncias da morte do líder líbio causaram polêmica na Líbia, pois as autoridades garantiram que ele havia morrido em um tiroteio, enquanto outras fontes se referiram a uma execução sumária.

Além das causas da morte, o relatório considera que a exposição dos dois corpos ao público durante vários dias foi "uma violação do direito internacional".

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