A comissão da ONU que investiga o confronto naval de maio na costa da Faixa de Gaza começou a funcionar na terça-feira, em meio a cuidados da organização para que isso não gere atritos com Israel.
Em nota, a ONU salientou que o inquérito "não se destina a determinar responsabilidades criminais individuais," e sim "examinar e identificar os fatos, circunstâncias e o contexto do incidente."
Em 31 de maio, nove ativistas turcos morreram na abordagem de militares israelenses a embarcações que tentavam furar o bloqueio comercial de Israel à Faixa de Gaza, para levar mantimentos à população palestina.
Israel diz que seus soldados foram agredidos pelos ativistas e dispararam em legítima defesa. O incidente causou uma crise diplomática entre Israel e a Turquia, outrora principal aliado islâmico do Estado judeu. Diante da reação internacional, Israel atenuou o bloqueio a Gaza.
Israel já concluiu sua investigação militar do episódio e iniciou um inquérito civil. Além disso, o país aceitou --sob pressão dos EUA, segundo diplomatas-- colaborar com a comissão da ONU.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
A oposição é a força que pode mudar o rumo da Venezuela, afirma ex-procurador
-
Sem vice, Tabata oficializa candidatura à prefeitura de São Paulo ao lado de Alckmin
Deixe sua opinião